“Busquem o Senhor, todos vocês, os humildes da terra, que cumprem os seus mandamentos” (Sofonias 2.3a).
Esta mensagem é uma continuidade da anterior, nela, veremos que, apesar da mensagem de juízo, Deus tem uma promessa de restauração. É possível percebermos a graça de Deus neste livro, mesmo com a revelação progressiva desse tema, somente ter alcançado seu ápice no Novo Testamento.
A partir dos alerta feitos por Sofonias, Deus orienta que a nação se autoexamine (Sofonias 2.1).
Ainda havia esperança para o povo escapar do juízo (Sofonias 2.3b).
Sofonias questiona se é possível encontrar um esconderijo seguro para se esconder de Deus (Sofonias 2.3).
O Profeta conclama a nação a buscar a Deus, com isso, o Senhor poderá mudar-lhes a sorte (Sofonias 2.3-7).
O alerta também é aos líderes, profetas e sacerdotes (Sofonias 3.1-4).
Deus promete que após seu juízo, restaurará o culto na nação (Sofonias 3.9).
Eles serão novamente reunidos a sua terra (Sofonias 3.10).
Serão novamente um povo humilde que confia no senhor (Sofonias 3.12).
O último versículo diz: “Naquele tempo, farei com que vocês voltem e os recolherei. Certamente farei de vocês um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando eu restaurar a sorte de vocês diante dos seus próprios olhos” (Sofonias 3.20).
Mudar a sorte é, mudar uma situação radicalmente de direção. Somente um milagre, pois a destruição parecia certa.
Interessante em Sofonias é que a promessa de restauração ocorre, mesmo antes da vinda da destruição, pois o cativeiro não ocorreu no período desse profeta. Sem dúvidas, para os cativos, cerca de cem anos depois de Sofonias, a mensagem do profeta serviu como consolo.
Para nós, essa promessa de restauração é mais próxima da promessa de vida eterna, guardada as devidas proporções.
Buscar a Deus é um privilégio que muitas vezes reputamos como um fardo. Na verdade, os fardos se acumulam a parir do momento que não buscamos a presença de Deus. Jesus nos ensino: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei” (Mateus 11.28).