Êxodo 17.11-12 nos ensina lições úteis para nossas batalhas espirituais. Quando o povo estava no deserto, logo após beberem a água que fluiu da rocha, foram atacados pelas costas por Amaleque. Moisés enviou Josué para a batalha enquanto ele mesmo subiu a um monte para interceder pelo exército. Nós também estamos constantemente buscando vencer na vida, essa história nos oferece um mapa para obtermos sucesso em nossas batalhas, se colocarmos em prática os princípios nela contidos.
A vitória de Israel passou pelo reconhecimento de que estavam sendo atacados e pelo desejo de mudança. Por isso Moisés disse a Josué: "escolhe-nos homens, e saí, e peleja..." (Ex. 17.9).
Não podemos direcionar as armas para o alvo errado. Muitas vezes, estamos lutando contra o nosso próprio exército. Jesus nos ensinou que: "todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá" (Lucas 11.17).
Precisamos apontar as armas para o alvo correto, temos que entender que o nosso maior objetivo não é competirmos entre si, mas lutarmos juntos por projetos comuns - Salvação de vidas e edificação da igreja (Atos 2.44).
Moisés estava cansado, duas pessoas o ajudou a manter-se firme (Êxodo 17.12). A) Arão: A importância dos familiares em nossa vida. B) Hur: Os amigos são essenciais: estudos recentes comprovam que a amizade faz bem para a saúde e age nas seguintes áreas: longevidade, memória, combate ao câncer, problemas do coração (Revista da Semana, 30 de abril de 2009).
Os verdadeiros amigos nos ajudam a ficarmos firmes em Cristo; pois, Cristo é o nosso suporte. Moisés estava muito cansado por estar com as mãos elevadas e em pé, seus amigos então pegaram uma rocha e o sentaram sobre ela.
A narrativa anterior a essa batalha também envolveu uma Rocha. Moisés feriu a rocha e dela saiu água que saciou a sede dos peregrinos. Paulo nos diz que a rocha era Cristo. Assim, também, nossa vitória vem de Cristo que é uma rocha e que foi ferido por nós na Cruz. Ninguém pode por outro fundamento (1 Coríntios 3.10-11).
Quando Moisés levantava as mãos o povo vencia: A vitória não vem de nós mesmos. Moisés entendia que sua vitória dependia totalmente de Deus. Por isso, ele elevou suas mãos e seu coração a Deus no momento da batalha. Deus foi a essência da vitória.
Quando Moisés abaixava as mãos, Amaleque prevalecia: podemos nos empenhar ao máximo, traçar as melhores estratégias, mas a vitória certa vem do Senhor.
Moisés entendeu isso ao mudar o nome de Josué (O Senhor é Salvação), antes era Oséias (Salvação).
Neemias vivenciou algo parecido (Neemias 6.9).
Quem conhecem a Deus sabe de Sua importância, mas com o passar do tempo, depois de muitas lutas, somos atacados pelos problemas: "lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito; como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando estavas abatido e afadigado" (Deuteronômio 25.18). Em momentos como esses, precisamos de amigos verdadeiros que mantenham nossas mãos estendidas a Deus. O autor da Carta aos Hebreus nos deixou um bom conselho: "Por isso, restabelecei as mãos descaídas" (Hebreus 12.12).