“Você não deveria ter olhado com prazer para o dia do seu irmão, o dia da sua calamidade” (Obadias 12a).
Não se sabe exatamente qual o contexto histórico do profeta Obadias. No entanto, sua profecia foi direcionada a Edom, descendentes de Esaú, em um momento em que Judá havia sido atacado (Obadias 1 e 11). Nesta mensagem, buscamos uma aplicação para os dias atuais, para o relacionamento entre irmãos na fé. Sabemos que Edom não pode ser classificado como crente, mas, infelizmente, essa atitude existe entre o povo de Deus.
Quando Judá estava sendo atacado por outros povos, Edom se aliou a eles contra o povo de Deus (Obadias 10-11).
Assim, Edom se aproveitou de um momento de fraqueza para se sentir mais forte.
Jesus nos ensinou que, no Reino de Deus, quem quiser ser o maior, tem que ser o menor (Mateus 18.2).
A destruição de Judá foi motivo de lucro para Edom (Obadias 13).
Deus alertou que a recompensa chegaria para Edom (Obadias 8).
Hoje, o juízo deve começar pela casa de Deus, isso significa que precisamos estar reanalisando nossas atitudes para com Deus e para com o próximo (1 Pedro 4.17).
Edom se alegrou com a destruição que estava ocorrendo em Israel (Obadias 12).
Os edomitas celebraram com palavras a situação enfrentada por Judá (Obadias 12).
“Chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram” é ter empatia nos diversos momentos pelos quais as pessoas passam, bons ou ruins (Romanos 12.15).
Não ganhamos nada com um irmão em dificuldades, não há vantagens nisso, pois pertencemos ao mesmo corpo (1 Coríntios 12).
No final, os fieis serão restaurados e “o reino será do Senhor” (Obadias 21).
Isso nos lembra 1 Coríntios 15.28, onde nos diz que “Deus será tudo em todos”.
Unidade é a palavra-chave para a igreja, não existe sucesso ou derrota individual. As profecias de Obadias nos mostra como Edom desprezou seu irmão, lembrando Esaú e Jacó. Devemos nos lembrar que neste mundo estamos sujeitos a dificuldades, mas a promessa de Deus é fiel - para todo o seu povo.