Lucas 15.12-32

Introdução

A parábola do filho pródigo encontra-se em um contexto de mais duas outras parábolas, todas descrevem perdas e encontros e foram usadas para ilustrar, aos fariseus e aos escribas, o amor que Deus tem pelos pecadores (Lucas 15.1). Esta parábola traz algumas particularidades, nela foi utilizado um pecador para representar os pecadores, enquanto, nas demais, uma ovelha e uma dracma. Neste estudo, refletiremos sobre 4 quatro momentos distintos na vida do filho pródigo que refletem nosso relacionamento com Deus.

I- Perto do pai, mas longe (15.12)

a) O filho mais moço estava em casa, mas o seu coração estava ausente, mesmo nominando seu progenitor de Pai.

b) Seu coração estava dividido, ele queria o que era seu, separado do que era de seu pai.

c) Estevão disse sobre o povo de Israel no deserto que, em seu coração, voltaram ao Egito (Atos 7.39). Eles não precisaram voltar fisicamente ao Egito. Assim, esse jovem já tinha saído da casa do pai em seu coração.    

II- Longe do Pai (15.13-16)

a) Ao sair de casa, ele realizou o que já estava em seu coração fazia tempo.

b) Ele tinha pressa (v. 13).

c) Ele foi para longe (v. 13).

d) Ele experimentou o que era estar longe do pai: necessidade, fome (v. 15).

e) Ele também enfrentou a solidão (v. 15 e 16).

f) O Salmo 1 ilustrar a vida desse jovem longe do Pai.

III- De volta ao Pai

a) Seu retorno ao Pai começou ainda quando cuidava de porcos (v. 16 e 17).

b) Seu retorno se deu quando entendeu que o Pai era maior que ele e que seus sonhos eram mesquinhos (v. 18).

c) Seu retorno ao pai se deu quando ele enfrentou o caminho de volta e manteve seu coração humilde e o discurso que exaltava ao pai (v. 21).

d) Seu retorno ao pai se deu quando o pai lhe abraçou e o perdoou (v. 20).

IV- Perto do pai

a) Desta vez, o jovem estava perto de verdade do pai. Agora, ele só queria estar próximo, não mais sua herança (v. 21).

b) Ele não mais estava preocupado com a honra ou desonra dos outros, mas com a honra de seu pai (v. 22-23).

c) Ele deixou que o pai cuidasse dele (v. 22, 23, 32).

Conclusão

Assim como o filho pródigo, temos muitas bênçãos, mas não percebemos. Muitas vezes, afastamo-nos de Deus com planos e sonhos enganosamente mais elevados. Porém, devemos entender que há caminhos que nos parecem direitos, mas o final é de morte. Se você está perto de Deus, continue; se você está longe, volte, pois, Ele te espera.