“[...] Por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hegraicas: este é o rei dos judeus” (Lucas 23.38).
A crucificação de Cristo ocorreu em um momento em que Jerusalém estava tomada por pelegrinos que comemoravam a páscoa.
Três horários são importantes: 9h, horário da crucificação; 12h, horário em que o dia se tornou em trevas e 15h, horário da morte da Cristo.
Nesta mensagem, nos concentraremos em três situações que ocorreram durante a crucificação:
Apesar de toda a dor física, Cristo teve que enfrentar a dor psicológica causada pela zombaria dos diversos grupos que estavam no Calvário (Salmo 22.7-8).
Os transeuntes blasfemavam de Cristo, eles meneavam a cabeçam e duvidavam de Suas palavras (Mateus 27.39; Marcos 15.29).
As autoridades judaicas, sacerdotes e escribas, zombavam de Cristo e questionavam seu poder salvador (Lucas 23.35; Marcos 15.31).
Os soldados zombavam de Cristo, questionando Sua realiza (Lucas 23.26).
João nos diz que estava escrito na cruz, este é Jesus nazareno, o rei dos judeus (João 19.20).
À toda essa zombaria injusta, Cristo respondeu com o palavras de bênção (Lucas 23.34).
Neste momento, vamos concentrar nosso olhar mais próximo do ocorria - a cruz.
Mateus e Marcos nos dizem que, em certo momento, os dois ladrões questionavam Jesus, tanto sua filiação quanto seu reinado (Mateus 27.44; Marcos 15.32).
Parece que próximo ao meio dia, antes ainda do dia se tornar noite, um dos ladrões aceitou o reinado de Cristo (Lucas 23.44).
Enquanto um dos ladrões intencificava seus ataques, o outro reconheceu seu o seu pecado e clamou por salvação (Lucas 23.41).
Enquanto todos viam alguém humilhado e derrotado, ele enxergou um Rei vitorioso .
Provavelmente 3 horas após a crucificação, um dos ladrões pediu ao Rei crucificado que lhe deixasse participar de Seu reino (Lucas 23.42).
Se sua expectativa era para o futuro, Cristo lhe surpreendeu, dizendo que hoje ainda ele estaria no Paraíso (Lucas 23.43).
Se este Paraíso era o “Seio de Abraão” ou o céu não sabemos. Mas, ele estaria com Cristo.
Pouco após esta promessa, o dia se tornou noite ao meio-dia, ainda teriam 3 horas pela frente de crucificação, mas podemos crer que aquele homem vivenciava uma alegria em uma situação tão miserável, a alegria da esperança da salvação (Lucas 23.44).
Finalmente, chegou as 15horas quando tudo se cumpriu (Isaias 53), e Cristo, gritando, expirou (Mateus 15.34 e Lucas 23.46).
Sabemos que este não é o fim da história de Cristo, mas uma parte importante da história, onde ele consuma seu sacrificio vivo em nosso lugar. Cristo ainda enfrenta situações parecidas de zombaria e incredulidade, mas também há exemplos de fé e esperaça como o deixado pelo ladrão da cruz. A diferença é que ele não está mais em uma cruz, mas em glória.