Em João capítulo 4, Jesus está retornando da Judeia à Galileia. Ele, então, faz uma pausa em Sicar (Gn 33.8), região de Samaria, hostil aos Judeus. Por volta do meio-dia, com fome e sede, enquanto aguarda a comida ser trazida por seus discípulos, Jesus pede água a uma mulher. Eles estavam ao redor de um poço, a mulher questiona a atitude de Jesus - um judeu pedindo água a uma samaritana. Jesus lhe afirma que Deus tem um dom superior a oferecê-la. A conversa, então, sai de um tema trivial para espiritual - a verdadeira adoração.
Uma vez que, o monte Gerizim foi o local do pronunciamento da bênção (Dt 11.29), os samaritanos transferiram muitas referências a eventos importantes do Pentateuco ao monte Gerizim.
Constantemente temos a tendência de transferir as promessas bíblicas as nossas necessidades.
A adoração verdadeira deveria ser praticada em Jerusalém: Jerusalém foi a cidade conquistada por Davi, a cidade do templo. Por isso, ela deveria ser o lugar da verdadeira adoração.
Quando relacionamos nossa adoração às coisas, a lugares ou às pessoas; estamos sendo idólatras e não praticando a verdadeira adoração. Podemos chorar, levantar nossas mãos, mas estaremos sendo verdadeiros adoradores.
Para adorarmos verdadeiramente a Deus, precisamos deixar as coisas secundárias de lado e nos concentrarmos nas essenciais.
Estamos no tempo da verdadeira adoração (v. 23).
A verdadeira adoração é praticada em espírito (v. 23, Fl 3.2-5).
A verdadeira adoração é praticada em verdade (v. 23, Lc 18.9-14).
Deus não se interessa por adoradores falsos ou superficiais (v. 23).
A verdadeira adoração é reflexo da natureza de Deus (v. 23).
Deus segue seus próprios padrões (1 Rs 19.11-12).
"Adoração não é o lugar, mas a forma que se adora" (v. 22).
Esta passagem não tem um tom exortativo, antes pedagógico. Trata-se de um convite à verdadeira adoração. Não podemos viver sem oferecermos uma verdadeira adoração ao Senhor.